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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Necessidade - Ultimo Capitulo

- Eu... – as palavras quase escaparam de meus lábios, mas ela não deixou que isso acontecesse, tirou seus lábios de meu peito e me beijou com voracidade enquanto tirava meu cinto e via minhas calças largas caírem. Com um puxão, ela as tirou e já pegou a camisinha de um dos bolsos colocando ao lado do travesseiro. Minhas boxers também entraram nessa onda de puxões e estavam no chão segundos depois. 
Toquei sua intimidade mais uma vez, agora com os dedos procurando todos os seus recantos por dentro da calcinha. Logo a sua ansiedade me fez tirá-la para que eu pudesse explorá-la com mais liberdade. 
Eu tinha que possuir aquele corpo logo ou não conseguiria mais me controlar. Meu corpo doía e minha virilidade pulsava de desejo pela pele úmida deLua . 
Nossos suores se misturavam e faziam nossas peles se colarem desejosas de mais contato e mais proximidade. Segurei os quadris de Lua e deitei nossos corpos, com o meu por cima do seu. A camisinha não demorou nem dois segundos para ser colocada. 
Lua colocou a mão no meu membro e colocou para dentro dela com todo o cuidado uivando quando sentiu nossos corpos totalmente ligados. Eu sussurrei seu nome em seu ouvido com a voz rouca. 


Nossos movimentos eram controlados e lentos, as estocadas apesar de profundas eram calmas e despertavam todos os nossos sentidos. Lua gritou ao chegar no clímax e relaxar sob mim, meu corpo também relaxou e eu inverti nossas posições para não esmagá-la. 
- Decidi deixar Pedro ter a chance de te fazer feliz. – eu disse sorrindo – Eu tenho certeza de que eu posso fazer isso melhor, mas... Pedro merece isso. 
Ela sorriu triste e pareceu agradecida. Nós dois amávamos Pedro e sabíamos que ele não merecia ser traído daquela forma. 
- Estamos fazendo o certo? – ela perguntou e eu senti meu coração retorcer um pouco. 

Não sabia responder essa pergunta, e sei que ela tampouco. Segurei seu rosto e beijei seus lábios com todo o carinho de que fui capaz. 
Saí da cama e me vesti sem pressa, jogando a camisinha no lixo perto de sua escrivaninha e notei que ela também estava se vestindo. Caminhei em direção a porta de saída e deixei que ela abrisse a mesma para mim. 
Ela sorriu triste mais uma vez e notei que seus olhos estavam ainda mais brilhantes devido às lagrimas prestes a caírem. 
- Eu realmente te amo, Arthur . 
- Mas o ama mais. – eu completei sabendo que aquela frase naturalmente viria em seguida. – Eu darei um jeito de te esquecer. 
Eu caminhei até o elevador e parei na frente a ele esperando que ele subisse até o andar em que estava. 
- Você sabe que não vai. – escutei ela dizer do fundo do corredor e fechar a porta logo em seguida. 

Sim. Eu sabia que não iria.






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