- Lua ... Eu decidi que...
- Não me diga ainda. – a voz dela era firme e ela se aproximou de mim com delicadeza. – Quero que me ame antes. Quero sentir você por uma ultima vez. Eu sei sua decisão e sei o quanto ela é difícil para você. Não é fácil para eu estar entre dois melhores amigos.
Toquei seu rosto com carinho e ela fechou os olhos sentindo a minha mão quente percorrer sua pele macia. Toquei todo o seu rosto, agora com as duas mãos para poder memorizar o seu contorno e sua maciez.
Ela segurou minhas mãos e abriu os olhos, fixando-os nos meus. Os lábios dela se abriram levemente e ela derrubou uma lagrima leve e salgada que eu capturei com os meus lábios, descendo-os pelo rosto dela até alcançar sua boca para Pedro á-la avidamente.
Eu a amaria com toda a calma, hoje não teríamos ninguém para se preocupar com o porquê de o elevador estar parado.
- Necessidade. – ela disse no meu ouvido enquanto eu beijava seu pescoço com carinho – É necessidade o que sentimos.
Eu sabia que era exatamente isso, mas não conseguiria verbalizar isso nunca. Ser bom com as palavras era algo que eu deixava para quem sabia o que fazer com elas. Eu só sabia dizer uma coisa naquele momento e tinha muito medo de que essas palavras saíssem de minha boca e a assustassem.
Toquei seus ombros com o mesmo carinho com que eu tocava seu rosto. As alcinhas finas de sua blusinha caíram suavemente de seus ombros conforme minhas mãos passavam por eles com calma. Abri os dois botões da blusa devagar e tirei-a para apreciar a pele macia coberta por um sutiã de malha vermelho.
Sorri ao ver a cor e subi para beijar seus lábios mais uma vez. Ela sorriu durante o beijo e colocou as mãos por dentro de minha camiseta acariciando o meu peito com carinho. Não tínhamos pressa daquela vez. Seria como deve ter sido feito da primeira vez. Embora essa fosse a ultima. Conheceríamos nossos corpos e decoraríamos cada pedaço de nossos corpos para mais tarde, quando finalmente estivéssemos separados, pudéssemos lembrar desses pedaços.
Fechei os olhos sentindo o seu calor contra o meu. Levei minhas mãos para suas costas e abri o fecho de seu sutiã com facilidade. Nunca conseguira fazer isso com nenhuma mulher, sempre me enroscava todo. Mas é claro que com Lua as coisas eram totalmente diferentes, não é?! A própria Lua era diferente de tudo o que eu conhecia. Por isso eu a amava.
Assim que tirei seu sutiã, passei a dedicar caricias úmidas e mordidas suaves em seus seios ouvindo seus suspiros e arfadas que eram mais que um estimulo para mim.
Enquanto meus lábios despertavam as mais deliciosas sensações em Lua , minhas mãos tiravam seus shorts e acariciavam as pernas dela carinhosamente. Como único caminho imaginável, levei minhas mãos para o centro de sua intimidade ainda por cima da calcinha dela sentindo-a tremer e rebolar levemente querendo aquele contato de uma forma mais profunda.
Respirei fundo enquanto a pegava no colo e a conduzia na direção em que eu julguei ser a do quarto. Realmente era e meu corpo estremeceu auPedro aticamente quando coloquei Lua na cama e a ouvi sussurrar meu nome. Ajoelhei na cama e me aproximei de seu corpo, enquanto ela fazia o mesmo que eu, colocando as mãos na barra de minha camiseta e a erguia com cuidado, tirando-a e já voltando a explorar meu peito com suas mãos pequenas e macias.
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