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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

68 - O tempo voa com você


POV Roberta



Depois de Diego e eu nos despedirmos um beijo  cada um foi pro seu quarto, a noite não poderia se tornar melhor...
Fui para meu quarto,  no caminho fui pensado que Carla deve ter contado para Alice o que aconteceu no porão, nem me importo, é só inventar uma desculpa, não que eu gostasse de mentir, bem pelo contrario, mais isso é ou não é um namoro  escondido? Rs’
Entrei no quarto e pra minha surpresa elas estavam dormindo! Não é possível que seja tão tarde assim.
Peguei meu celular que estava no bolso do casaco e vi a hora, são 00h13min, nossa... Como o tempo voou melhor ir dormir então.

POV Diego
Eu ainda não acredito que a Roberta, Roberta Messi, a garota mais rebelde do colégio, a que não acreditava no amor, aceitou um pedido MEU de namoro.
Não que eu seja o tipo de garoto idiota que vai ficar se gabando por isso... Mais eu já estava sem esperanças de conquista-la, é, a vida pode surpreender a gente.
 Cheguei no quarto e vi que todos já estavam dormindo, devia ser tarde já, mais quem se importa? Eu que não!
Cai direto na cama, meu sono me matava mais ao mesmo tempo estava contente, me sinto o cara mais sortudo do mundo,  quero ver acordar amanha...quero dizer hoje né? Ou sei lá...

Ah, melhor dormir.

Continua...

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

67 - Dois motivos


POV Roberta



Roberta: Graças a Deus eles foram embora, kkk
Diego: É, por que você não quis contar sobre,sobre nós? 
Roberta: Porque a gente vai namorar em '' segredo'' - Eu ri
Diego: Mais porque?
Roberta: Dois motivos, primeiro que se sairmos contando pra Deus e o mundo, vai vim um monte de gente encher o saco, e além do mais nesse colégio tá cheio de gente invejando a felicidade alheia.

POV Diego

Vai ver namorar em segredo, pelo menos por um tempinho, pode ser melhor, mais ela disse dois motivos, e o segundo motivo, qual seria? será que ela tem vergonha de mim?

Diego: Mais, e o segundo motivo? - Perguntei, obvio.
Roberta: Porque pode ser mais legal, sei lá, divertido. 
Diego: Ah tá, eu já tava pensando que... - Ela me interrompe.
Roberta: Você  pensa demais.. - Ela disse baixinho e veio mais perto de mim, e nos beijamos...

É, parece que foi essa a menina que escolhi para ser minha namorada, rebelde, meio louca...Mais quer saber? Eu to adorando tudo isso...



Continua...


66 - Um hora


POV Roberta



Tomas: DEUSÉPAI, vocês ainda estão ai? – Ele disse rapidamente.
Carla:  O que vocês estavam fazendo? – Ela perguntou rindo com um tom de malicia.
Roberta: Nada ué, conversando.
Diego me olhou sem entender, estava tentando faze-lo entender que não queria anunciar nosso namoro pra todo mundo, não ainda.
Carla: Desdá hora que tínhamos acabado de ensaiar?
Roberta: É, mais ou menos, não se passou tanto tempo assim.
Tomas: Não imagina, SÓ UMA HORA. - ele disse irônico. 
Diego: Hey olha o jeito que tu fala com ela. – Ele o ameaçou.
Tomas: Por quê?
Diego percebeu a borrada que fez e tratou de concertar.
Diego: Porque só eu posso...
Eu e ele rimos para disfarçar, eles não deram muita bola.
Tomas: Vocês ficaram praticamente o tempo todo aqui, tá na hora de dormir.
Diego: Podem ir indo, tem que arrumar o porão ainda né...
Carla: Vamos Tomás. - Ela disse puxando ele e os dois se foram embora.

Continua...

65 - Chega de fugir.


POV Roberta




O Diego me pediu em namoro? Será que aceito? Ou fujo outra vez como uma menina mimada, eu sabia que se fugisse, ele provavelmente não iria atrás de mim, tudo tem seu limite.
Roberta: Diego... – Estava quase recusando quando olhei  para seu rosto, sua expressão não era das melhores.
Roberta: Eu... eu quero namorar com você. – Chega de fugir, o que eu tenho a perder? Viver com medo, nem eu aguentava mais, era tentador demais, eu aceitei.
Ele me olhava um pouco surpreso, acho que ele esperava um não, kk.

Não demorou muito pra ele abrir um sorriso maior que sua cara.

Diego: Eu te amo ! – Ele se levantou  e eu também, me pegou no colo e me rodopiou, paramos e ficamos frente a frente, chegando cada vez um mais perto do outro, ele acariciava meu rosto, e nos olhávamos, o olhar dele me hipnotizava, era doce e seus olhos brilhavam mais do que o comum, Já era, eu estava perdidamente apaixonada por ele.
Iniciamos um beijo calmo e suave, que ia ficando mais rápido e mais quente, o mais novo casal estava se sentindo maravilhosamente bem com essa situação.
Quando Diego começou a aprofundar o beijo ouvimos um barulho, nos separamos rapidamente, nossa respiração estava ofegante e nossas bocas vermelhas.

Continua...

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Necessidade - Ultimo Capitulo

- Eu... – as palavras quase escaparam de meus lábios, mas ela não deixou que isso acontecesse, tirou seus lábios de meu peito e me beijou com voracidade enquanto tirava meu cinto e via minhas calças largas caírem. Com um puxão, ela as tirou e já pegou a camisinha de um dos bolsos colocando ao lado do travesseiro. Minhas boxers também entraram nessa onda de puxões e estavam no chão segundos depois. 
Toquei sua intimidade mais uma vez, agora com os dedos procurando todos os seus recantos por dentro da calcinha. Logo a sua ansiedade me fez tirá-la para que eu pudesse explorá-la com mais liberdade. 
Eu tinha que possuir aquele corpo logo ou não conseguiria mais me controlar. Meu corpo doía e minha virilidade pulsava de desejo pela pele úmida deLua . 
Nossos suores se misturavam e faziam nossas peles se colarem desejosas de mais contato e mais proximidade. Segurei os quadris de Lua e deitei nossos corpos, com o meu por cima do seu. A camisinha não demorou nem dois segundos para ser colocada. 
Lua colocou a mão no meu membro e colocou para dentro dela com todo o cuidado uivando quando sentiu nossos corpos totalmente ligados. Eu sussurrei seu nome em seu ouvido com a voz rouca. 


Nossos movimentos eram controlados e lentos, as estocadas apesar de profundas eram calmas e despertavam todos os nossos sentidos. Lua gritou ao chegar no clímax e relaxar sob mim, meu corpo também relaxou e eu inverti nossas posições para não esmagá-la. 
- Decidi deixar Pedro ter a chance de te fazer feliz. – eu disse sorrindo – Eu tenho certeza de que eu posso fazer isso melhor, mas... Pedro merece isso. 
Ela sorriu triste e pareceu agradecida. Nós dois amávamos Pedro e sabíamos que ele não merecia ser traído daquela forma. 
- Estamos fazendo o certo? – ela perguntou e eu senti meu coração retorcer um pouco. 

Não sabia responder essa pergunta, e sei que ela tampouco. Segurei seu rosto e beijei seus lábios com todo o carinho de que fui capaz. 
Saí da cama e me vesti sem pressa, jogando a camisinha no lixo perto de sua escrivaninha e notei que ela também estava se vestindo. Caminhei em direção a porta de saída e deixei que ela abrisse a mesma para mim. 
Ela sorriu triste mais uma vez e notei que seus olhos estavam ainda mais brilhantes devido às lagrimas prestes a caírem. 
- Eu realmente te amo, Arthur . 
- Mas o ama mais. – eu completei sabendo que aquela frase naturalmente viria em seguida. – Eu darei um jeito de te esquecer. 
Eu caminhei até o elevador e parei na frente a ele esperando que ele subisse até o andar em que estava. 
- Você sabe que não vai. – escutei ela dizer do fundo do corredor e fechar a porta logo em seguida. 

Sim. Eu sabia que não iria.






domingo, 16 de setembro de 2012

Necessidade - Terceiro Capitulo

Lua ... Eu decidi que... 
- Não me diga ainda. – a voz dela era firme e ela se aproximou de mim com delicadeza. – Quero que me ame antes. Quero sentir você por uma ultima vez. Eu sei sua decisão e sei o quanto ela é difícil para você. Não é fácil para eu estar entre dois melhores amigos. 
Toquei seu rosto com carinho e ela fechou os olhos sentindo a minha mão quente percorrer sua pele macia. Toquei todo o seu rosto, agora com as duas mãos para poder memorizar o seu contorno e sua maciez. 
Ela segurou minhas mãos e abriu os olhos, fixando-os nos meus. Os lábios dela se abriram levemente e ela derrubou uma lagrima leve e salgada que eu capturei com os meus lábios, descendo-os pelo rosto dela até alcançar sua boca para Pedro á-la avidamente. 
Eu a amaria com toda a calma, hoje não teríamos ninguém para se preocupar com o porquê de o elevador estar parado. 

- Necessidade. – ela disse no meu ouvido enquanto eu beijava seu pescoço com carinho – É necessidade o que sentimos. 
Eu sabia que era exatamente isso, mas não conseguiria verbalizar isso nunca. Ser bom com as palavras era algo que eu deixava para quem sabia o que fazer com elas. Eu só sabia dizer uma coisa naquele momento e tinha muito medo de que essas palavras saíssem de minha boca e a assustassem. 

Toquei seus ombros com o mesmo carinho com que eu tocava seu rosto. As alcinhas finas de sua blusinha caíram suavemente de seus ombros conforme minhas mãos passavam por eles com calma. Abri os dois botões da blusa devagar e tirei-a para apreciar a pele macia coberta por um sutiã de malha vermelho. 
Sorri ao ver a cor e subi para beijar seus lábios mais uma vez. Ela sorriu durante o beijo e colocou as mãos por dentro de minha camiseta acariciando o meu peito com carinho. Não tínhamos pressa daquela vez. Seria como deve ter sido feito da primeira vez. Embora essa fosse a ultima. Conheceríamos nossos corpos e decoraríamos cada pedaço de nossos corpos para mais tarde, quando finalmente estivéssemos separados, pudéssemos lembrar desses pedaços. 

Fechei os olhos sentindo o seu calor contra o meu. Levei minhas mãos para suas costas e abri o fecho de seu sutiã com facilidade. Nunca conseguira fazer isso com nenhuma mulher, sempre me enroscava todo. Mas é claro que com Lua as coisas eram totalmente diferentes, não é?! A própria Lua era diferente de tudo o que eu conhecia. Por isso eu a amava. 
Assim que tirei seu sutiã, passei a dedicar caricias úmidas e mordidas suaves em seus seios ouvindo seus suspiros e arfadas que eram mais que um estimulo para mim. 
Enquanto meus lábios despertavam as mais deliciosas sensações em Lua , minhas mãos tiravam seus shorts e acariciavam as pernas dela carinhosamente. Como único caminho imaginável, levei minhas mãos para o centro de sua intimidade ainda por cima da calcinha dela sentindo-a tremer e rebolar levemente querendo aquele contato de uma forma mais profunda. 

Respirei fundo enquanto a pegava no colo e a conduzia na direção em que eu julguei ser a do quarto. Realmente era e meu corpo estremeceu auPedro aticamente quando coloquei Lua na cama e a ouvi sussurrar meu nome. Ajoelhei na cama e me aproximei de seu corpo, enquanto ela fazia o mesmo que eu, colocando as mãos na barra de minha camiseta e a erguia com cuidado, tirando-a e já voltando a explorar meu peito com suas mãos pequenas e macias. 

64 - O coração insiste em tentar.




Enquanto isso:

POV Alice

Depois do ensaio Diego e Roberta ficaram no porão, que pena, justo hoje que queria ficar com o Pedro lá, mais tudo bem, vai ver a causa é boa.

Eu e o Pedro fomos para o quarto, não o dele, o meu da Roberta e da Carla.

Alice: Pedro,  você acha que a Roberta e o Diego tão brigando? Perguntei e Pedro me olhou estranho.
Pedro: É, Acho que não, bem pelo contrario.

Estava deita no peito dele, e levantei a cabeça para perguntar se ele estava sabendo de alguma coisa, ele disse que não exatamente, mais que já podia imaginar.

Alice: Tudo isso é culpa da Roberta, ela é muito cabeça dura e insiste em dizer que não acredita no amor, se não fosse por ela creio que os dois já estariam junto a óh... - Estralei os dedos querendo dizer '' rápido ''  .

Pedro: Talvez, ela acha que tem razão, mais quando a razão diz que não, o coração insiste em tentar.

Alice: Hum... Frase feita? - Perguntei rindo
Pedro: É, mais é uma boa frase.
Alice: Borá fazer coisa melhor do que falar desses dois? 
Pedro: Mais voce que começou falan... - Ele parou de falar quando reparou no que eu queria.


63-Eu Te Amo




Pov Roberta

Depois da discussão com a Alice, tomei banho e descansei um pouco. Mais tarde fomos para o porão ensaiar. Depois do ensaio,quando já estávamos indo embora,Diego me chamou e disse que queria falar comigo:

Diego: Roberta, posso falar com você?

Roberta: aah, claro-disse sorrindo.

Nos sentamos no sofá e ele começou a falar:

Diego: Roberta eu, eu Te Amo!

Meu deus, como assim me ama?

Roberta: ah?Co.. mo.a.ssim...?-disse gaguejando.

Diego: Roberta,desde a primeira vez que te vi,percebi que você era especial,diferente sabe?Então resolvi me aproximar de você, daí nos viramos amigos. No começo eu pensei que eu só gostava de você como amigo, sei la.Mas ai eu parei pra pensar e percebi que não era mais só carinho,admiração,amizade o que eu sentia por você.Era algo mais.E esse algo mais é que eu Te Amo,e muito.-ele respirou fundo-Roberta,eu sei que você gosta de mim também,soube disso quando você falo aquelas coisa na barraca,lembra?-assenti- Então, eu queria te fazer um pedido. Aceita namorar comigo?

Continua... 

Necessidade - Segundo Capitulo

O plano estava delimitado em minha mente. Eu iria até o apartamento dela e deixaria que minhas emoções me dissessem o que fazer. Eu esperaria por uma palavra. Sim ou não. Não aceitaria outra. Um sim me deixaria mais perto dela do que eu jamais estivera. Um sim me faria deixar anos de amizade de Pedro de lado e ficar com ela para sempre, o que eu achava um pouco injusto, mas realmente tentador. Por outro lado, um não me faria tirá-la de minhas veias. Não poderia ser tão difícil, já vira tantas pessoas entrando em reabilitação e conseguindo ficar longe de seus vícios. E não poderia ser tão difícil ficar longe de Lua se fosse isso que ela queria. 
Dirigi até o prédio dela e fiquei sentado com a cabeça encostada no volante por alguns minutos repassando meu plano mentalmente. 
Era o momento da escolha, tinha que saber o que faríamos de nós mesmos. Eu precisava saber o que significara aquela noite para ela. Precisava de um rumo. Não poderia ficar para sempre sem saber para onde ir e seguir apenas o perfume dela para onde quer que fosse. 
O porteiro me deixou entrar sem problemas e eu avancei os andares dentro do elevador contando os segundos para ver o rosto dela mais uma vez. Como eu poderia pensar que conseguiria me livrar dela se até mesmo o pensamento já me doía de uma forma que eu não poderia suportar. 
Toquei a campainha e ela abriu a porta com um sorriso nada surpreso. Provavelmente o porteiro já havia avisado a ela que eu estava subindo e por isso não pude ver aquele rosto tão perfeito iluminado por um brilho de surpresa. 
- Eu... 
- Já sabia que viria, Arthur . – ela disse se apoiando na porta. – Eu sabia que não passaria muito tempo longe. Obsessão faz isso com as pessoas. 
- Já disse que não é obsessão, Lua . – eu disse um pouco mais alto e com raiva. Minhas emoções estavam tão descontroladas quanto às de uma grávida ao assistir a novela das nove. Ela ergueu as sobrancelhas bem delineadas para sorrir de escárnio. Ela simplesmente odiava quando alguém a chamava pelo nome inteiro. 
- Ok, podemos arranjar outros nomes para isso. Mas não podemos continuar com isso. 
Não tinha respostas para as palavras dela. Realmente precisávamos de um fim. 
- E o que vamos fazer. Eu sei que não largará Pedro , e também sei que não ficará comigo... 
-... E não posso ficar com os dois. – ela completou num Pedro baixo. – Vocês são tão diferentes que me impossibilitam de escolher um só. Pedro é todo apaixonado, lindo e me trata como se eu fosse a coisa mais importante de sua vida. Mas você já tem uma paixão mais violenta, me trata como se eu fosse o que te faz respirar, como se eu fosse tudo o que você precisa. - Sim Lua , você é o que me faz respirar. 
Ela se afastou simbolizando que desejava que eu entrasse. Entrei e fiquei parado naquela sala tão Lua . Tudo na casa dela era vivo e vibrante como ela. Eu tinha Pedro ado a minha decisão e estava disposto a desistir dela. 

Necessidade - Primeiro Capitulo

Sabe aqueles dias em que você acorda com algo na cabeça que enquanto você não realizar,tem a absoluta certeza de que ela não sairá de lá? Hoje é um desses dias. 
Eu ainda sei de tudo. Sei que ela é namorada de Pedro , que por sinal é meu melhor amigo, sei que ela achava que eu era apenas uma obsessão, sei que ela não vai querer nada comigo porque ela ama o Pedro . Mas ninguém pode me culpar por tentar fazer a mulher da minha vida se apaixonar por mim. 

Lua também sabe de tudo. Ela sabe que eu a amo, sabe que quando transamos no elevador do prédio do Pedro não foi apenas sexo e sabe que vai se repetir. 
Claro que ela sabe que vai se repetir, senão ela não estaria fugindo de todas as reuniões que acontecem entre eu e os outros caras. Ela sempre inventava uma desculpa diferente e Pedro nem ao menos percebia qual era o problema. 
E eu que não diria a ele o que acontecia. Mas o que você queria também? Que eu chegasse nele e dissesse na cara de pau “Ah, sabe o que é Pedro , eu transei com sua namorada porque achamos que eu era obcecado por ela, mas não foi nada muito grave, sabe. Mas eu estou apaixonado por ela. E aí? Essa carta em sua mão é um sete de copas?”. 
Era impossível para eu não pensar em Lua nem que fosse um dia sequer. Aquela garota conseguira entorpecer todos os meus sentidos. Se antes eu já sonhava com Lua dia e noite, agora ficara um pouco pior. 
Não era obsessão. Eu sabia disso. 

Obsessões passam. Obsessões não duram tanto tempo. 
Eu precisava dela assim como alguém precisa de ar. Parece clichê, eu sei. Mas o que eu posso fazer se é realmente assim. Eu preciso de Lua em tudo o que eu faço. Não consigo pensar em nada sem compará-la antes com o que eu faço. 
“Não, isso não é legal como a Lua ” ou “Que lindo, parece a Lua ”, ou ainda “Se eu trocar esses acordes essa música ficará perfeita como o sorriso daLua ”. 
Tudo ela, sempre ela. Isso teria que passar uma hora. A minha consciência estava ficando cada dia mais pesada. Eu convivia com Pedro e o escutava elogiar a namorada e contar seus problemas conjugais para mim e fingir que não estava com inveja dele. Inveja do que ele me contava que faziam, inveja das brigas deles que sempre terminavam numa reconciliação selvagem na casa de um dos dois. 
E ultimamente eu vinha fazendo algo que eu jurei nunca fazer. Eu chorava por não conseguir ter Lua para mim. E o problema era que se eu realmente quisesse eu poderia tê-la. Ela poderia amar Pedro o tanto que fosse, mas não poderia nunca negar que sentia algo por mim. Ela confessara que o que houve entre nós no elevador não conseguiu me tirar da cabeça dela. Se era assim, era porque ela também sentia esse aperto no coração que me impedia de continuar o dia se não pudesse falar com ela. 
E hoje era o dia. 
Pedro é meu melhor amigo. Pedro é uma das pessoas em quem mais confio na vida. Mas não posso continuar assim. 

MINI-WEB NOVA - Necessidade





      Ainda é bem normal desejá-la. Mas ela já não é mais obsessão. É necessidade.






Obs: Gente, essa é uma web adaptada, então não é escrita por nós, a escritora oficial se chama Elle, postaremos o link no final, lembrando que é uma mini-web, portanto será bem pequena e terminará rápido.

sábado, 15 de setembro de 2012

62-Posso Falar Com Voce?




Pov Diego

Chegamos na escola e fomos para os nossos quartos.Logo que cheguei,tomei banho.Depois  do banho,deitei na minha cama e fiquei pensando na Roberta.Como ela pode mexer tanto comigo?Sabe?Acho que eu to apaixonado. Acho não, tenho certeza kk. Eu gosto tanto dela. Não, gosto não, amo. É. Parece cedo, mais eu amo ela. E sei que ela gosta de mim também...
É isso. Tive uma ideia...

Tava pensando quando ouvi Tomas me chamar:

Diego: que foi Tomas?
Tomas: eu que pergunto né?Te chamei dez vezes e você não respondia,tava pensando em que?

Diego: aah, em nada. Mas então, o que você queria?
Tomas: aah, pergunta se você vai ao ensaio.
Diego: aah, vo sim, não posso toca, mais ainda posso canta kk.
Tomas: kkk.

Logo depois de conversamos, Tomas saiu do quarto, deve ter ido encontrar a Carla kk.Pedro também não estava,entao resolvi Ler um livro.

Algumas tempo depois...

Olhei no relógio e era hora do ensaio. Guardei meu livro, peguei o celular e fui pro porão.Cheguei e todos já estavam La.Mal cheguei e já começamos a ensaiar.
Tocamos algumas musicas e depois quando estávamos saindo chamei a Roberta, queria falar com ela.

Diego: Roberta, posso falar com você?
Roberta: aah, claro-disse sorrindo.
Nos sentamos no sofá e comecei a falar:
Diego: Roberta eu...

Continua...

61-Vidro de Perfume




Pov Roberta

Ai meu deus, La vem a Alice... Será que eu conto que a gente ficou?Não, melhor não, senão já sabe né?Ela vai me irrita o resto da vida, garota chata.


Roberta: claro que não Alice. A gente é só amigos.

Alice: é mesmo?Mas eu bem vi você olhando pra ele e sorrindo... -disse ela dando um sorrisinho.
Roberta: que sorrindo o que garota?Ta ficando louca?-disse já irritada.
Alice: ta, não precisa ficar nervosinha, não falo mais nada mais que eu vi, isso eu vi!
Roberta: viu o que o coisa rosa?Não tinha nada pra vê.
Alice: ook, se você diz...
Peguei um vidro de perfume de cima da escrivaninha e falei:
Roberta: Alice, se você não para de fala bobagem eu juro que eu toco isso em você-disse com raiva.
Alice: você nunca faria isso-disse isso me irritando mais ainda.
Roberta: aé?Então você vai ver... -quando ia toca o perfume nela, Carla, que até agora só estava olhando a discussão, parou na minha frente e seguro meu braço.
Carla: já deu né meninas?Nada de violência, não é pra tanto né?-disse ela no meio de nos duas.
Roberta: aah Carla você viu... -ela me cortou.
Carla: chega, eu não vi nada. Vamos tomar banho e descansar ta bom?
Eu e Alice nos olhamos bravas.
Carla: ta bom?-Carla repetiu.
Roberta: ta-disse emburrada.
Carla: Alice?
Alice: ta bom. Mamae-disse isso e nós rimos, é a Carla tava mesmo parecendo nossa mãe kk.

Continua...

60 - Rolou?





Narrador

Chegamos no colegio e descemos do onibus as meninas foram orgonizar suas coisa e tomar um banho,  fomos fazer a mesmo coisa.

Quarto das meninas:

Carla: E ai, conversou com o Diego? - Carla perguntava a Roberta.
Roberta: É, mais ou menos, kk A gente se entendeu.
Alice correu para a frente da Roberta .
Alice: Voces ficaram? - Ela perguntou sorrindo com os olhos arregalados.

Continua

59 - Falta a gente namorar.



POV Diego

Roberta: Tipo, a gente se conheceu, brigou,brigou e brigou, depois teve o aquilo na piscina,ai descobrimos o porão, viemos pra cá, pra variar brigamos...e o que aconteceu de noite, Nossa, o que ainda falta a gente fazer? - Me perguntou sorrindo.
Diego: Namorar.
Aí ela ficou séria, mais sorriu novamente.
Roberta: É, quem sabe.

Virou a cabeça e ficou encarando a vista da janela, não é que tenha muita coisa para se olhar, para ser sincero, só tinha arvores e mais arvores.

Resolvi conversar com o Tomas, que sentava no banco ao lado, ele me contou que a noite foi boa, o que será que ele quis disser com isso? Na verdade eu sei né? Pensei em responder '' a minha foi melhor '' mais ia ser muita babaquisse, ele ia perguntar por que, e o que iria responder? Eu e a Roberta nem temos nada, ainda.

Paramos de conversar um pouco, ouvi a Roberta cantarolar alguma coisa, mais não sabia o que era, a 
música eu não conseguia reconhecer.
Diego: Tá cantando o que?
Roberta: Uma música, sei lá, meio que eu criei um pedaço, mais tá totalmente sem letra, sem ritmo, kkk.
Diego: Se quiser, posso te ajudar a desenvolve-la melhor. - Fiquei com medo da sua resposta.
Roberta: Séria? Poxa, seria ótimo!
Diego: Canta um pedaço.
Roberta: Promete que não vai zoar?
Diego: Longe de mim fazer isso.
Roberta: Se eu ouvir uma risada sua, te jogo pra fora desse onibus. - É, o jeito Roberta de ser.
Diego: Sempre com esse seu jeitinho doce de ser né? Ta bem, canta.
Roberta: Vou dizer te levo em meu coração...e eu preciso sempre er por perto esse seu olhar, que me traz o sol... - Ela parou de cantar - É mais ou menos isso.
Diego: Caramba, é muito bonita a letra, pelo menos até ai.
Roberta: Valeu...
Diego: Quando chegarmos, podemos pensar em uma continuação.
Roberta: Claro =)

Continua...

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

58 - Reparando em algumas '' coisas ''




POV Alice

Chegamos no onibus e o Vicente pediu pra fazermos uma fila que ele iria fazer uma chamada, bom pra ver se não ninguém tinha morrido, escapado ou acontecido alguma coisa com alguém da turma.
Enquanto ele fazia isso, reparei em algumas coisas, bom Tomas e Carla conversavam como sempre enquanto não subiam no onibus, mais o Diego e a Roberta, estavam quietos, de vez enquando Roberta olhava para tras e sorria pro Diego.

Sorria, isso mesmo.

Vai ver é culpa, ele não me parece ter quardado rancor por ela, até parece feliz, alguma coisa aconteceu...

Vicente: Carla - Chamou ela que subiu no onibus, em seguida Tomas que estava atras, Roberta, Diego e Eu e Pedro subimos.
Cada um sentou com sua dupla e ficaram conversando.

POV Diego

Roberta: Seu braço...ele doi?
Diego: Não, não muito.
Do nada Roberta começa a rir.
Diego: Que foi?
Roberta: Nada, kkk.
Diego: Fala ae, também quero rir.
Roberta: Não é nada de mais, só achei um pouco engraçado o jeito que as coisas, bom as coisa entre nós aconteceram.
Diego: Tipo? - Agora eu já sorria pensando no assunto.

Continua...

57 - Voltando




POV Roberta

Depois que eu disse tudo aquilo ele me beijou....

Esse beijo parecia que ia colocar ponto final em todas as brigas que nós tivemos...
Era um beijo calmo e apaixonado, que logo ia ficando mais rápido e quente, acho que se ele não tivesse com um braço quebrado, melhor eu ficar quieta e só por hoje não pensar mais em nada....
Narrador: 

Os dois finalizam o beijo e ficam com os olhos fechados por um tempo, sentindo a respiração ofegante de cada um deles e um sorriso bobo em ambos.
Os dois abrem a os olhos, ela acareciando o rosto dele.
Roberta: Melhor irmos dormir - Sugere a loira. 
Diego: Também acho. - Mesmo não querendo tanto, o rapaz concorda sem protestar.
E a noite seguio, dormindo em uma posição mais confortavel para os dois, e mais perto um do outro, Roberta mantinha a cabeça perto do Diego e seu braço em cima de seu peitoral para não machuca-lo ( Lembrando que o braço dele tá quebrado tá? rs' )  praticamente abraçados o ''novo casal'' dormiu junto.

Na manha seguinte...

Dia de retornar ao colegio, todos comemoram acordando feliz, por que como já disse, a ideia do acamapamento, bom, não foi das melhores...

Só foi boa para um certo casalzinho aí.... Mais agora isso não venha ao caso.
Alice: Pedro, voce já tá pronto? Eu já. - Grita a patricinha de fora da barraca.
Pedro: - O namorado da garota não responde, pois está ocupado fechando sua mala. - Agora eu to. - Finalmente responde.
Alice: Acho que desmontar esse treco - Diz ela se revirindo a barraca em que dormiram - É mais facil, vai ver é só puxar alguma parte dela que ela desmonta toda.
Pedro: Deve ser. - Ele ri por educação.

Os dois desmontam ela juntos e vão até o onibus que os levariam de volta pro colegio, Lá encontram o resto da turma, pelo que parecia só faltava eles.

domingo, 2 de setembro de 2012

56 - Um braço quebrado mais juntos finalmente!




Narrador:

Os dois se aproximaram cada vez mais olhando olhos nos olhos de cada um e logo seus lábios se tocaram começando um beijo calmo e suave, com um pouco de saudade mesmo que eles não estivessem longe um do outro, mais saudade do beijo... 
Diego se separou devagar continuou com os olhos fechados e disse calmante: 
- Não vai me bater né? 
Roberta: Não, Desculpa Diego...
Diego: Pelo oque?
Roberta: Por ter corrido, e feito você cair..   
Diego: Essa dor não chegou nem perto da daqui. - Colocou a mão dela no coração dele - Você  não faz ideia do quanto doí cada fora que você me dá.
Roberta: Desculpa...
Diego: Para de me pedir desculpa Roberta...

Agora os dois se deitaram olhando para o teto.
Diego: Sabe quando você disse que estava com medo mais quando eu perguntei, medo de que, você não respondeu.
Roberta: - Roberta apenas suspirou quando lembrou de sua conversa, mais achou melhor responder logo. - Medo de te amar Diego, de me entregar de novo e der tudo errado, achei que eu conseguiria ser feliz sem ninguém, mais mesmo assim, acho que isso até é possível  mais parece que falta algo, falta você.

Continua...

55 - Hora de dormir, ou não...




POV Roberta
 Diego: Voce tá legal? - Falou ele quebrando o silencio entre nós dois.
Roberta: To, To legal, e voce? 
Diego: Até que to, achei que fosse mais doloroso quebrar um braço.
Roberta: Desculpa.
Diego: Pelo que?
Roberta: Por ter feito voce cair, e por pura birra, talvez eu só estivesse com medo.
Diego: Medo mais de que? - antes de responder já tinhamos chegado na barraca, e eu esqueci o mero detalhe: Dormiriamos juntos.
Diego: Entra e troca de roupa, eu espero aqui.
Entrei na barraca, que não era nem um pouco pequena e coloquei uma roupa mais leve.
Roberta: Deu... - Disso dentro da barraca.
Diego entrou na barraca.
Roberta: Voce...não quer trocar de roupa?
Diego: Nem tem nessisidade, mais era melhor eu tirar a camisa, se voce não se encomodar, é que tá meio calor aqui dentro.
Roberta: Ah, claro. - Olhei para baixo esperando ele tirar a camiseta.
Diego: Me ajuda? É que meu braço...
Roberta: Ah ta.

Peguei na parte de baixo da camisa dele e puxei pra cima, com cuidado...
Nossa, como o Diego é... Balancei minha cabeça pra deixar os pensamentos ''errados''  irem embora.
Ficou calor né?

Nos deitamos na barraca e ficamos quietos.
Roberta: Tá com sono?
Diego: Não e voce?
Roberta: Não, só cansada.
Diego: Eu também,depois do dia de hoje...
Roberta: É, Acho que essa ideia de acampamento não saiu como o experado, nem quero pensar na reação do Jonas quando descobrir.
Diego: Nossa, ele vai ficar doido.
Roberta: KKK



Continua...


54 - Culpa?



POV Roberta 
Pedro desceu para ajudar o Diego, e ajudou, logo o Diego conseguio alcançar a mão do Vicente,  e pronto., depois foi só o Pedro subir.
Vicente: Consegue andar?
Diego: Mais ou menos... - Disse com difilculdade.
Vicente: Pedro, Tomas, ajudem ele e vamos voltar pro acampamento.

Tomas colocou um braço do Diego em volta do pescoço e Pedro fez a mesma coisa, a cena era tensa, eu nem sabia como podia ajudar, eu falava pra todo mundo que basicamente a culpa era minha?
Melhor não, não tem clima, não vou parar tudo e falar que o Diego resbalou por que tentou me ajudar, é melhor deixar a culpa me corroer mais um pouco.

Chegamos no acampamento de volta.

Vicente: Bom, tá muito tarde pra voltarmos pra casa, melhor dormirmos e amanhã voltamos, Diego, vem comigo, vou pedir pra fazerem um curativo ou algo que amenize a dor.

Diego: Tá.

Os outros estavam indo tudo atrás quando o Vicente disse:

Vicente: Os outros, DORMIR.
Tomas: Mas ele é nosso amigo.
Vicente: Tomas, te garanto que vai ficar tudo bem, vai dormir, E Roberta, vamos juntos.

Apenas assenti com a cabeça.

Alguns coordenadores de lá, ou seja lá como for o nome, tinha uma caixa de primeiros socorros, essa gente pensa em tudo.
O Diego quebrou o Braço, Então fizeram algumas coisas que eu não entendi e engessaram ele.
A perna do Diego já estava normal.

Eu tinha alguns machucados no braço, nada grave, comparado ao Diego, só colocaram um rémedio.

O Diego já andava normalmente, então decidimos ir dormir, Vicente ficou conversando com a médica, coordenadora, sei lá.

No caminho para a barraca ninguém falou nada, Bom, eu e ele não tinhamos o que falar.

Eu me sinto tão patetica, fiz o menino cair e se quebrar todo por birra, sinto até vergonha, e garanto que ele até se arrependeu, deve estar pensando que eu sou uma selvagem sem coração,  coisa que talvez possa ser verdade.




Continua...