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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Whatsername - Penúltimo Capitulo


That's What You Get!
"Pain, make you way to me, to me!
And I'll always be just so inviting...
If I ever start to think straight,
This heart will start a riot in me
!
"
Acordei no dia seguinte com Alice me cutucando. Havia adormecido como uma pedra, sem sonhos.
- Amor, você tem entrevista às 10 horas! - ela me chacoalhou. Olhei para ela com os olhos semi-abertos. Já estava pronta para sair. Sorri e puxei-a para mais perto. Ela se desequilibrou e caiu em meu colo. Nós dois rimos como crianças. Beijei sua testa e ela suspirou. - Queria poder ficar com você hoje...
- Amanhã é sexta, e nós vamos ficar juntos a noite inteira. - murmurei em seu ouvido. Ela se arrepiou.
- Vou esperar ansiosamente por isso. - ela sorriu, levantando-se. Beijou de leve minha boca, pegou sua bolsa na cadeira e saiu pela porta.
Olhei para frente, embasbacado. Como era linda minha namorada. Tão linda... Linda como ela só... A Boininha.
Que destruiu meu coração.
Agora eu me lembrava porque não havia ido atrás dela durante todos aqueles anos. Agora eu me lembrava da dor insana que havia sentido. Da traição, da sua submissão... Agora eu me lembrava claramente.

Flashback On.

Acordei com socos ardidos no ombro. Abri os olhos e encontrei a garota aflita. Estava com os óculos pretos, mas sem a boina. Usava calça jeans e camisa xadrez. Ela estava desesperada.
- Thur, acorde, preciso ir para o meu quarto. - ela murmurou.
Olhei no relógio do celular. Eram 4h20 da manhã. Levantei-me com um pulo, pegando minhas roupas no chão. Vesti-me em silêncio, sob os olhares arrependidos dela. Estaria arrependida de ter ficado comigo? Eu havia passado uma das melhores - se não a melhor - noites da minha vida, e ela estava arrependida? Triste por ter traído o namorado que a espancava?
Acabei de me arrumar e olhei pra ela, que sorriu nervosa para mim.
- O que foi? Fiz alguma coisa errada? - perguntei pela segunda vez na noite.
- Você? - ela me olhou com seus grandes olhos, vindo até mim e beijando minha testa. - Não!
Depois desceu o beijo para a boca, e dessa vez foi ela quem me encostou à parede. Ficamos nos beijando por um bom tempo, e meu coração parecia uma escola de samba.
Quem era aquela menina, e o que tinha feito comigo?
- Eu vou embora hoje, Thur. - ela separou nossas bocas bruscamente. - E eu... Eu não posso mais te ver.
Abri a boca para responder, mas ela não deixou.
- Me desculpe, foi ótimo ficar com você, mas eu preciso voltar para a realidade, voltar para quem realmente pode me dar estabilidade. Adorei ter te conhecido, e agradeço pela noite maravilhosa, e por ter me ouvido. Mas agora eu preciso ir, e você não pode nunca mais me procurar. Está entendendo?
Minha respiração falhou. Então era aquilo? Tudo acabaria tão rápido quanto havia começado?
- V-você... - gaguejei, sentindo que iria chorar. Sim, eu iria chorar por uma garota que havia conhecido em menos de 24 horas. O quão patético aquilo seria? Respirei fundo, engolindo a maçã que havia se formado em minha garganta. - Elizabeth, por favor, nós podemos mudar as coisas. Podemos mudar sua situação. Eu vou te ajudar! Não seja fraca!
- Por favor, Thur, não se iluda, você não poderia me ajudar. Você tem uma linda vida pela frente, e não vai se prender a alguém como eu. Você não pode me ajudar. Ninguém pode me ajudar... - ela sussurrou, e eu poderia jurar que estava prestes a chorar também. Ela abriu a porta para ir embora, mas eu a puxei pelo braço, desesperado.
- Você não pode ir embora assim! - exclamei, sem nenhum orgulho. - Por favor, Elizabeth, não vá!
Ela sorriu, sombria, e passou a língua pelo lábio inferior. Nós dois sabíamos o que estava prestes a acontecer. Nós dois sabíamos que assim que ela entrasse em seu quarto apanharia. Mas ela estava desistindo de tentar. Desistindo de querer ficar comigo. Desistindo da própria vida.
Minha mão ficou mole, fraca, e ela pôde se soltar. Saiu do quarto rapidamente, sem dizer nada, sem responder as minhas súplicas, mas olhando em meus olhos. Depois fechou a porta, me deixando ali sozinho, com os olhos ardendo.
Eu não fui atrás dela, mesmo pressentindo o pior. Não fui ao seu quarto para protegê-la. Proteger Elizabeth, que havia amado com todo o meu coração, de um jeito que nenhum filme poderia explicar.
Meu coração estava em pedaços, e eu ignorei o que poderia estar acontecendo a ela. E nunca mais a procurei, para dizer que a amava. Guardei dentro de mim aquele amor, que parecia impossível, irreal. Mas era amor. Verdadeiro. E ela nunca soube.

Flashback Off.

Finalmente eu havia me lembrado. Elizabeth. Elizabeth Blanco era o seu nome. E ela havia partido meu coração.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

43 Capitulo - Nada está fazendo sentido

 


POV Roberta
Depois de tudo ocorrido, ele se declara? O que respondo? Sinto a mesma coisa? Eu não sei, ou sei? não quero saber? Minha cabeça doi... Nada está fazendo sentido...
Roberta: Diego, Eu to confusa, Você acabou de brigar com o Binho, vai que ele bateu na sua cabeça e você está delirando?
Diego: Não, ele quase nem tocou em mim, e isso não é de hoje, eu quero falar com você faz tempo, mas você sempre foge.
Roberta: Eu preciso pensar um pouco, minha cabeça está me matando.
Diego: Ok, eu entendo, me encontra na piscina hoje, de noite, quando todos estiverem dormindo, tá?
Roberta: Tá bom vou descansar... E mais uma vez, Obrigada.

POV Roberta
Depois dessa declaração, achei melhor descansar... E o Binho? Ainda não sei dele, ninguém mencionou nada, alias nem deram nem falta do mesmo, a Alice e a Carla chegaram no quarto perguntando – me o  porque da minha ausência na aula, contei tudo a elas, surpresas me falaram que era pra mim comunicar o Jonas, é talvez essa seja uma boa saída, Não contei nada sobre o que aconteceu no quarto do Diego, Porque nem eu sei direito o que fazer em relação aquela declaração...
Alice: Chama o Diego, Porque afinal, ele te ajudou, pode ser uma prova contra o Binho.
Carla: É, e o Jonas não pode nem castigar o Diego por ter batido no Binho, porque se o Diego não tivesse chegado, sabe Deus o que poderia acontecer.
Alice: É, o Diego foi um herói.
Chega de falar dele, mais que droga !
Sai do quarto direto pro quarto do Diego, Abri a porta sem bater mesmo.
Ele, Pedro e Tomas estavam sentados conversando.
Pedro: Você tá bem?
Tomas: O Diego nos contou o que aconteceu.
Roberta: Hum...Estou bem sim, Acho melhor ir na diretoria, vamos Diego?
Diego: Hãm...Claro...
Assim fomos, o silencio era constrangedor...
Chegando, bati na porta uma vez e entrei.
Jonas: Mas..

Continua... 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Oii...


Comentem as webs por favor,queremos saber se estão gostando...
Mais uma coisa, não havia mencionado, a web ( Whatsername ) é uma mini web, ook?
Obrigada e nãos se esqueçam de comentar.
Boa Nooite.

Whatsername - Capitulo Cinco


It Seems Like Forever Ago.
"I remember the face, but I can't recall the name...
Now I wonder how whatsername has been!"

Alice chegou em casa onze e meia da noite. Percebi através dos meus olhos fechados que ela havia ligado a luz, mas não os abri. Estava cansado. Cansado dos sonhos, cansado de tentar lembrar algo que parecia ter sumido da minha cabeça, cansado daquele mês, em que uma garota que amei intensamente por um pequeno intervalo de tempo estava ocupando meus pensamentos, que deveriam ser da garota que amava no atual momento.
Ela deitou-se ao meu lado, depois de apagar a luz, e nos cobriu. Abraçou-me pela cintura e beijou meu pescoço, virando para o outro lado. Eu não estava com um pingo de sono, mas não queria dar sinais de vida. No fundo, não queria encará-la. Estava traindo-a em pensamentos, me sentia sujo. Estava recordando um antigo amor ao lado da mulher da minha vida. Não fazia sentido. Não podia fazer sentido. Eu queria tirá-la da minha cabeça, mas algo muito mais forte que eu me impedia de esquecê-la. Não conseguia esquecer a garota sem nome.

Flashback On.

- Vamos subir para o meu quarto? - propus, terminando o beijo repentinamente. Continuei com os olhos fechados e ela riu. - Essas roupas molhadas estão gelando a minha bunda.
A garota riu, e afastou-se um pouco de mim, o suficiente para poder me olhar nos olhos sem ficar vesga.
- Você quer transar comigo? - perguntou, derrubando todas as minhas respostas prontas. Arregalei os olhos, numa falsa indignação. Era claro que eu queria transar com ela, mas estava assim tão óbvio? - Você só quer fazer isso porque eu dei mole ou tem algum outro motivo.
Olhei para ela fixamente. Seu cabelo estava quase secado, e a pele da bochecha estava esticada pelo cloro. Os olhos vermelhos, algumas pintinhas na testa e os lábios um pouco inchados do beijo. Ela era, com certeza, uma das garotas mais bonitas que eu já havia visto. Sem sombra de dúvida. Mas ela era mais do que isso... Não sabia explicar o que eu poderia estar sentindo por ela, mesmo porque eu nem a conhecia direito, mas meu coração se acelerava no peito toda vez que tentava provar pra ela que eu era um cara legal.
Talvez não fosse mais uma transa. Talvez eu até gostasse dela. Talvez aquele pudesse ser um daqueles amores arrebatadores, que te pegam de surpresa. Talvez eu estivesse apaixonado! Seria impossível? Claro que não. Tantas pessoas se apaixonam por bem menos... Sorri vagamente, encostando meu nariz ao dela.
- Você ser a garota mais linda e mais esquisita que eu já conheci é um motivo? - perguntei, fazendo-a sorrir. - Ter uma vontade muito estranha de te defender pra sempre é um motivo? Ter vontade de te carregar no colo e te apresentar pra todas as pessoas que eu conheço é um motivo? Querer te ajudar, querer te beijar, querer ficar com você de verdade mesmo sem te conhecer direito, é um motivo?
Parei para respirar, esperando sua reação.
A garota da boina estava feliz. Pegou minha mão e foi em direção aos elevadores, sem dizer uma palavra. Deixei-me levar. Paramos no terceiro andar e corremos para o quarto 302. Ela trancou a porta. Empurrou-me na cama com carinho e subiu em cima de mim. Tirou minha camiseta e minha calça, tirando sua saia e blusa logo em seguida. Deitou-se e me puxou para cima dela. Beijei seu pescoço e desci até seu colo. Tirei seu sutiã de qualquer jeito e ela riu. Voltei para sua boca, encostando meu peito nu ao dela. Nossas peles estavam quentes, o quarto estava quente...
A garota deitou-se de bruços, e eu beijei toda a extensão de suas costas. Tirei minha samba canção e sua calcinha. Virei-a para cima novamente, beijando seus lábios com carinho. Apaixonado.
- Eu nem sei seu nome, mas essa é a melhor noite da minha vida... - pensei alto.
A garota segurou meu rosto com as duas mãos. Pude ver de perto seus grandes olhos, o cabelo bagunçado, o desenho da sua boca, seu nariz delicado, suas bochechas coradas, as pintinhas minúsculas em sua testa, seu queixo vermelho... O rosto do meu primeiro amor de uma noite só. Ou talvez meu primeiro amor pra toda vida.
- Prazer,
 Boininha. - ela riu, voltando a me beijar.

Flashback Off.

"Boininha!" Era a única coisa que eu sabia dela? Não, não era. Ela havia me dito seu nome ali, naquele quarto, um pouco depois de nós cairmos para o lado, ofegantes; Seu nome, que eu não conseguia recordar. O nome da garota que não saiu da minha cabeça por uns bons dois anos. A garota que eu queria saber como estava, por onde andaria, mesmo com o coração partido... A garota que Alice substituiu nos meus pensamentos. Mas seu nome ainda estava por lá. Eu sabia que estava lá. Eu sabia.

Boininha, minha Boininha. Uma noite inesquecível, um rosto inesquecível, sensações inesquecíveis, e nenhum nome para poder te rastrear...

domingo, 22 de julho de 2012

Web-Para Sempre Nos


2 capitulo

Pov Lua

Depois de um tempo viajando, por que fomos de carro, aff, chegamos na casa nova.é bem grande e bonita.entrei e já fui procura  meu quarto.vai ser um lilás já que o da Mel é o amarelo e o da Sophia o rosa,preto q não seria né?Kkkk
Arrumei um pouco minhas coisas e resolvi correr, vou procurar a praia, meu pai disse que era aqui perto. Coloquei uma legging e uma regata, peguei meu mp4 e sai por ai correndo e ouvindo musica. Quando bem perto da praia, esbarro em alguém e caio.
Arthur e Lua: Ei, não olha por onde anda?
Arthur: eu olho,você que fica correndo sem olhar pra frente.
Lua: aah garoto, vai se catar. Eu tava correndo e você?Caminhando. Você que era pra olhar por onde anda.
Arthur: aah garota, não enche minha paciência!
Lua: ei, você acha que é o que pra falar assim comigo?
Arthur: muito melhor que você, com certeza!
Lua: aah, eu não vo perde meu tempo com mauricinho metido, adeus-disse saindo.
Droga, mal cheguei nessa cidade e já briguei com alguém.droga.o garoto metido.acha que é o que?Só porque é riquinho se acha né?Aaf. Odeio gente assim. Mas que era um gato isso era...
Voltei a correr em direção à praia,ate que cheguei,era linda. Não havia colocado biquine, então um mergulho?Nem pensar. Corri mais um pouco perto da praia e depois voltei pra casa. Fui comer alguma coisa...
Comi apenas uma maça. Depois de comer, resolvi procurar as meninas, tava tudo muito calmo. Subi e vi elas conversando no quarto da Sophia. Mal entrei no quarto e a Mel já começou a falar:
Mel: Lu, vamos sair hoje-disse dando pulinhos.
Lua: vamos aonde?
Sophia: balada!A mais badalada do Rio.
Lua: ok.uma hora antes de ir, me chamem-disse já pronta para sair do quarto, quando ouço Sophia falar.
Sophia: como assim?Temos que começar a nos arrumar agora. Escolher sapato, vestido, bols-interrompi ela que já caminhava histérica pelo quarto.
Lua: calma Sophia. Quem demora um século pra se arrumar é você. Eu me arrumo rapidinho. E quer saber?Vou para meu quarto, tomar banho e fazer alguma coisa mais interessante. Fui-disse e sai do quarto.
Cheguei no meu quarto,tomei banho e fui ler um livro.não tinha nada pra faze mesmo...

Continua...

Whatsername - Capitulo quatro


She Screams In Silence...
"Waking up this time,
To smash the silence with the brick of self-control!"

Olhei pela janela, observando os tons de azul escuro brigarem com os tons de laranja claro para ver quem cobriria o céu. Pesquei meu celular no bolso, depois de muito pensar, ligando para Micael. Ele atendeu, meio sonolento, e eu tinha certeza que ele havia passado a tarde dormindo, assim como eu.
- Fala, vagabundo. - ele brincou.
- E aí, cara! - cumprimentei, sem saco para brincadeiras. - Micael, me diz uma coisa, você se lembra do nome daquela garota de boina que apareceu chorando na porta do nosso quarto na turnê de 2005, em Bristol? - soltei de uma vez. Precisava tirar aquele peso da minha cabeça.
- Hm... - ele murmurou. - Sei lá, cara, acho que ela não chegou a dizer o nome pra gente, chegou? Aliás, por que você quer saber o nome dela?
- Por nada... - suspirei. - Só estava tentando me lembrar.
- Se conseguir essa proeza, me avise! - ele pediu. - Ela era bem gata.
Desliguei o celular depois de me despedir, antes que ele fizesse mais perguntas. Quanto menos ele soubesse, menos os outros saberiam, menos Alice poderia saber dos meus sonhos.
Fui até a cozinha, colocando um pacote de pipocas no microondas. Sentei-me na mesa, observando tudo ao meu redor.
Como eu não conseguia lembrar-me de seu nome? Como? Era tão óbvio, os momentos que passamos juntos estavam tão frescos na minha cabeça!
Bati com a cabeça no vidro, dando leves batidinhas em seguida. Tinha que me lembrar. Tinha que me lembrar!

Flashback On.

- Boininha, já é meio tarde. - comentei, ao seu lado. Estávamos na piscina, que já começava a ficar fria. Meus dedos estavam enrugados. Ela gargalhou, e sua risada era quente. Assim como todo o resto de seu corpo.
- Esse apelido é engraçado... - suspirou, encostando a cabeça em meu peito e me abraçando. Arregalei os olhos com a atitude repentina, sem saber direito o que fazer com as minhas mãos. Depois de uma briga interna, decidi por colocá-las em seu cabelo molhado. Ela suspirou. Ela era maluca. Completamente maluca! Numa hora estava me ignorando por completo enquanto eu tentava puxar assunto, e na outra me abraçava, como se fôssemos velhos amigos, ou algo mais... Eu havia ficado a noite inteira tentando sacá-la, sem nenhum progresso. Aquilo estava me deixando confuso.
Apoiei o queixo no topo da sua cabeça. Seu cheiro era inebriante. Durante as duas horas em que havíamos conversado na piscina, descobri que me identificava mais com ela, uma pessoa que havia conhecido em menos de 24 horas, do que com pessoas que convivi a vida inteira. Ela tinha os mesmos gostos que eu, o mesmo senso de humor, os mesmos hábitos, e me fizera rir várias vezes, o que era uma raridade. Ela podia ser meio maluca, mas sabia muito bem como conquistar alguém.
Só uma coisa me impedia de pensar em tentar conquistá-la de volta.
- Qual é o nome dele? - pensei em voz alta, logo em seguida cobrindo a boca com a mão. - Você não precisa me contar isso se não quiser, claro.
- Ele se chama Peter Jerkins. Tem 24 anos, é seis anos mais velho que eu. Somos namorados há quatro anos.
Ficamos em silêncio. Ela parecia estar pensando em como continuaria a história, e eu permaneci calado, incentivando-a. Estava curioso. Ou até mesmo enciumado.
- Eu o conheci em uma festa. Nós ficamos na mesma noite e na semana seguinte ele me pediu em namoro. Parecia um príncipe, era tudo o que eu queria... Mas alguns meses depois as coisas começaram a dar errado. Minha mãe adoeceu, a depressão bateu profunda. Começou a ter ataques psicóticos, e a tomar remédios muito caros. Meu pai não aguentou a pressão e foi embora, me deixando sozinha com ela. Paralelo a isso, Peter me bateu pela primeira vez. - ela respirou fundo. - Nas primeiras vezes, ele pediu desculpas, implorando para me ter de volta. Começou a pagar os remédios para a minha mãe, pois vem de uma família muito rica, e eu comecei a depender cada vez mais dele. Em troca dos remédios, deixava ele me bater, depois de beber muito. Hoje você viu uma prévia disso. Mas eu não posso me separar dele. Só ele pode pagar os cuidados que minha mãe precisa. Só ele pode me ajudar...
Ela terminou o relato de sua vida relativamente calma. Não parecia prestes a desabar, como qualquer garota normal em sua situação faria. Estava firme. Parecia até mais feliz, por finalmente desabafar com alguém, mesmo que esse alguém fosse um estranho qualquer com quem resolvera dividir algumas bebidas.
Aquele era um daqueles momentos em que nada fazia sentido, mas tudo parecia... Se encaixar.
- E o que vocês estão fazendo aqui no hotel? - perguntei, segurando-me para não subir até o terraço e acabar com a raça daquele filho da puta.
- Hoje eu tive um congresso no centro da cidade. Eu faço faculdade de medicina, e vim assistir a uma palestra. Um professor que me convidou. Trouxe Peter comigo porque não gosto de deixá-lo sozinho com a minha mãe. Hoje mais cedo, eu subi para a festa e quando desci para o quarto, o peguei na cama com outra garota, e o resto você já sabe. - ela saiu de perto de mim, e meu corpo pareceu reclamar. Depois saiu da piscina pela escada e foi até o bar se secar.
Saí logo em seguida, sentindo o frio cortar minha pele. Corri até minhas roupas, colocando-as logo depois de me secar.
- Sabe, Thur, você é um cara legal. - ela observou, assim que terminou de se vestir.
- Obrigado. - respondi, olhando fundo em seus olhos inexpressivos. - Você é uma garota muito legal! - aproximei-me dela, minhas pernas se movendo sozinhas, e coloquei uma mecha de seu cabelo molhado atrás de sua orelha. Ela sorriu, tímida, e abaixou os olhos. Assim que os subiu, inclinei minha cabeça e beijei seus lábios, não conseguindo me controlar.
Ela tinha hálito de cerveja, cheirava à cloro e seus lábios estavam gelados. Nada mais excitante.
Empurrei-a contra a parede, beijando-a carinhosamente. Ela abriu a boca ao sentir minha língua, e aprovou a passagem. Envolvi sua cintura com os braços e ela repousou os braços nos meus ombros.
O melhor beijo que já havia provado, sem nenhuma dúvida.
"Preciso ter essa garota pra mim." pensei. "Mas primeiro preciso saber seu nome..."

Flashback Off.

Pisquei os olhos ao ouvir o barulhinho irritante do micro-ondas, avisando que minha pipoca já estava pronta. Fui até lá e desliguei o aparelho. Subi até meu quarto e liguei a TV, tentando me distrair.

Whatsername - Capitulo três


She's a Rebel!
"She brings this liberation,
That I just can't define!"
Chay, você... – parei no meio, sem coragem.
- Sim, Thur, eu te amo. Não, Thur, eu não vou namorar com você, me desculpe. Meu negócio são as mulheres.
Ri, divertido.
Estava levando Chay à sua casa depois da entrevista. Nunca havia tocado naquele assunto com nenhum deles antes, mas aqueles sonhos e flashbacks estavam me assustando. Eu precisava fazer alguma coisa a respeito. Precisava de algumas respostas.
- Não, é sério agora... – respirei fundo. – Você se lembra de uma garota que apareceu chorando na nossa porta, na nossa primeira turnê, em Bristol?
Chay ficou mudo, pensativo. Depois coçou a barba rala.
- Cara, não lembro, não!
- Claro que lembra! – exclamei, meio puto. – Aquela da boina vermelha, óculos pretos...
- Aaaah! Sim, claro que eu me lembro! – ele riu. – Bem gata...
“É, eu sei...”
- Por quê? - perguntou, interessado.
- Você lembra o nome dela? – soltei de uma vez, ansioso, ignorando sua pergunta.
- Aí você tá pedindo demais, dude... Eu não lembro nem o que eu comi ontem, e acho que ela nunca chegou a dizer seu nome pra gente... Por que a pergunta?
Ri, nervoso. É, ela não havia dito seu nome pra eles, era verdade, mas pra mim havia dito. E eu não conseguia me lembrar.
- Sei lá... Estava lembrando dela, aquele dia foi engraçado. - não era mentira. Mas também não era toda a verdade.
- Hm... Mas eu lembro da Ágata. Lembra dessa? - ele riu, arrancando uma risada rápida de mim. - Bons tempos, cara, bons tempos...
Parei em frente a sua luxuosa casa, dentro do condomínio fechado em que morávamos. Chay saiu do carro, agradecendo distraído. “Entrevista amanhã às 10h30, Thur, não se atrase de novo!” ele gritou, antes de entrar na casa.
Avancei pela rua. Cheguei à minha própria casa, mais cansado do que deveria. Joguei-me no sofá em que dormira na noite anterior, fechando os olhos...

Flashback On.

- Micael, você é um babaca... – comentei, enquanto ele colocava uma lata de cerveja gelada no galo da cabeça.
- Ele quem começou... – murmurou, infantil.
- Anyway, cara, não saia daqui, o cara lá fora quer te matar... - aconselhei, saindo do quarto e fechando a porta atrás de mim.
Primeiro a briga na cozinha, depois aquilo... Aquela noite estava sendo uma bosta. Uma grande e fedida bosta.
Cruzei os corredores, trombando com a menina da boina. Sorri, verdadeiro, e ela sorriu fraquinho. Seu rosto não estava mais vermelho, mas ela parecia agitada.
- Como vai, boininha? - perguntei, querendo fazê-la rir, não sabendo exatamente por quê. Ela sorriu sem mostrar os dentes, com os olhos ainda vermelhos. - Está tudo bem? Aquele cara... Está te incomodando?
Sabia que em briga de marido e mulher não se metia a colher, mas algo dentro de mim queria acabar com a raça do filho da puta que a estava enforcando.
- Ele me incomoda há quatro anos. - ela comentou, dando de ombros. - Um dia a mais, um dia a menos, não vai me fazer perder a paciência.
Cocei a nuca. Aquela menina era esquisita... Sexy, mas esquisita. E de um modo completamente bizarro, eu gostaria de beijá-la. Seus lábios pareciam ter vida própria, me chamando...
- Vá se divertir, não precisa se preocupar comigo. - ela passou por mim, sem rumo.
- Olha só, você... - chamei, e ela se virou no mesmo instante, como se esperasse por aquilo. Sorri amarelo. Eu não sabia o que ia dizer, só queria chamar sua atenção. - Você não quer, sei lá, beber alguma coisa?
- Preciso voltar ao meu quarto. - ela deu de ombros.
- Vamos lá, só uma cerveja. - insisti. - Vamos ao terraço, você vai curtir a festa e esquecer seu namorado.
- Meu namorado está no terraço. - ela disse, amarga.
- Então nós podemos ir lá embaixo, na piscina. - peguei sua mão, e ela estremeceu. - O que me diz?
Ela hesitou um pouco, mas acabou dando de ombros.
- É, pode ser. - ela soltou sua mão da minha, caminhando em direção ao elevador. Entramos, e ela continuou muda ao meu lado. Senti minhas mãos soarem, em contraste com minha pele fria em contato com o ar-condicionado do cubículo. Eu poderia muito bem estar lá em cima caçando minha presa, mas de algum jeito estranho, a garota da boina vermelha parecia bem mais interessante. Ela parecia aquele tipo de menina que precisava desesperadamente de um abraço.
Descemos no primeiro subsolo e caminhamos por um longo corredor que cheirava a cloro. Aquele típico cheiro de piscina. Chegamos ao final dele e abrimos a porta. O lugar estava completamente vazio. Sem nenhuma alma viva. Até a água estava estática. O único barulho que ouvíamos era o do aquecedor.
- O que vai querer? - ela soltou minha mão, indo até o bar vazio. - Cerveja?
- Não tem ninguém aí. - balbuciei o óbvio. Ela soltou uma risadinha marota - seu estado de espírito havia mudando da água para o vinho - e pulou a bancada, entrando no quiosque. Abriu o frigobar e pescou duas cervejas geladas. - Bom, parece que você resolveu nosso problema.
Aproximei-me do bar, pegando a cerveja da sua mão. Ela pulou a bancada novamente, sentando-se no frio do mármore. Sentei-me em um dos bancos, dando um longo gole na minha bebida. Ela imitou meu gesto e nós ficamos parados, observando o azul da piscina cristalina.
Perdi-me em pensamentos, um tanto quanto agitado. Não senti a movimentação atrás de mim, e quando me virei deixei meu queixo cair um pouco. A garota estava só de roupas íntimas, terminando de tirar os sapatos. A boina não estava mais em sua cabeça, deixando seu cabelo respirar, e os óculos estavam ao lado das roupas. Ela jogou a sapatilha do pé direito longe e encostou os pés no chão. Olhei-a de cima a baixo. O que diabos ela estava fazendo?
- Quem entrar por último é a mulher do padre? - ela brincou, apontando com a cabeça para a piscina.
- Se formos pegos aqui nesse horário podem nos expulsar do hotel... - disse a primeira coisa que veio à minha mente.
- Cagão. - ela virou os olhos, dando impulso e se jogando na água.
Pisquei os olhos algumas vezes. Aquilo estava
 mesmo acontecendo.
Ela emergiu na água, olhando diretamente para mim. Nem preciso dizer que no instante seguinte eu estava tirando minha roupa.


Flashback Off.

Acordei com o telefone tocando. Dei um pulo do sofá, cambaleando até o criado mudo. Peguei o telefone na mão, trêmulo. Apertei o "send" e respirei aliviado ao ouvir a voz de Alice. O sonho fora tão real que por um momento achei que tivesse voltado no tempo.
Thur, vou me atrasar um pouco, mas chego em casa umas dez horas, tudo bem? - olhei no relógio, constatando que havia dormido por mais ou menos sete horas. Eram 18h23.
- Tudo bem... - assenti sozinho com a cabeça. - Se precisar, sabe onde me encontrar.
- Sim, eu sei. - ela riu, e meu coração deu um pulo no peito. - Até mais tarde, meu amor. Eu te amo.
- Eu também te amo. - vomitei as palavras, ansioso para dizê-las. - Até mais tarde, Lice.

42 Capitulo - Opostos se atraem



POV Diego

Não me preocupei em deixar o Binho lá, todo quebrado, peguei a Roberta no colo e a levei para meu quarto, os corredores estavam todos vazies, Coloquei ela na minha cama e ajeitei-a.
Ela estava dormindo, então me sentei na ponta da cama e fiquei a observar ela dormir, uma mecha de cabelo estava caída em seu rosto, a ajeitei e fiquei acariciando seu rosto, como ela é linda...
Ela começou a se mexer, tirei minha mão rapidamente.

Roberta: Aii... – ela disse e se ajeitou ficando sentada na cama – O que aconteceu? Porque eu to aqui? Você tá bem? Eu to bem?
Diego: Calma, O Binho, aparentemente sequestrou você e deu alguma coisa para você beber u comer... – Fui interrompido.
Roberta: Suco ! Ele me deu suco !
Diego: É, e pelo jeito era pra você dormir.
Roberta: Será que ele fez alguma coisa comigo?
Diego: Provavelmente não, Estava procurando você,  fui pro jardim, ai vi ele com você e começamos a brigar, ele pode estar até agora no jardim todo arrebentado.
Roberta: Obrigada.
Diego: Roberta, eu não aguento mais.
Roberta: Não aguenta mais o que Diego?
Diego: Fingir que nada acontece, eu nunca imaginei que eu ia me apaixonar justamente por você, somos diferentes, sim somos, mais e dai? Mais quando eu te vi meu mundo mudou.   Não dizem que opostos se atraem? Roberta, eu sei que você não quer mais se apaixonar, nem se machucar, eu prometo pra você que nunca vou te fazer sofrer, vamos lá, é impossível que não sinta a mesma coisa por mim.
Falei tudo que eu sentia, me declarei para ela, coloquei tudo pra fora, mesmo quase tropeçando nas palavras, eu disse, sim, eu me declarei, Agora só esperar pra ver o que acontece.

Continua...

sábado, 21 de julho de 2012

Web-Para Sempre Nos


1 Capitulo

Pov Lua

É hoje que dizemos adeus ao lugar onde nascemos, a amigos, e principalmente, pra um de nossos maiores sonhos, a nossa BANDA.
Nossa tanta lamentação e eu nem me apresentei, prazer, Lua Blanco. Tenho 17 anos, e como já devem ter percebido, irei me mudar.
Moro em São Paulo, ou melhor, morava né?Porque nesse exato momento, eu, minha irmã, Melanie, e minha amiga Sophia (que meus pais adotaram kk) estamos nos mudando para o Rio de Janeiro. Não queríamos ir, mas fazer o que?Nossos pais mandam na gente... Aff
Iremos pra o rio porque meu pai recebeu uma proposta de trabalho e como ele diz ‘’não tem como recusar’’. Iremos estudar em uma escola cheia de mauricinhos e patricinhas, paty a Sophia já é, mas melhor deixar quieto, kkk.
Adriana: Lua, vamos minha filha-minha mãe grito-voce já esta parada ai na frente há cinco minutos.
Lua: ta mãe, já estou indo-disse triste.
Aaah vou sentir tanta falta daqui, eu nasci e cresci aqui,agora,vou embora e deixar tudo aqui...
Entrei no carro, e partimos rumo à felicidade ou sei lá pra onde...

Pov Arthur

Eae?Prazer, Arthur Aguiar, tenho 17 anos e estudo no melhor colégio do Rio. Sou o mais popular e por isso as gatinhas vivem caindo aos meus pés, kkk. Mas serio. Tenho uma banda, ou melhor, uma meia banda, kk. Devem estar se perguntando por que meia né? Bem, é porque eu e meus amigos, Micael e Chay queremos participar de um concurso de bandas, maaaas, sempre tem esse mais né?Para entrar no concurso precisamos de no mínimo seis pessoas, aaff. Já fizemos seleções, La na escola pra vê se achávamos outros três integrantes, maaas... Não deu muito certo.
Nesse momento estou descendo as escadas, são 08h30min da manha, o que faço acordado a essa hora?Simplesmente não sei kk. Tentei dormir de novo, mas não deu então resolvi levantar mesmo. Depois de trocar de roupa e escovar os dentes, desci e a empregada estava arrumando a mesa do café, acho que meu pai já havia saído, que bom, não queria me estressar logo de manha kkk.
Arthur: Bom dia!                                             
Maria: Bom dia!Já acordado essa hora?Vai sair?-ela disse brincando.
Arthur: não, tava sem sono-disse sentando e tomando um gole de café.
Maria: huum. Então esta bem, vou ir da uma organizada na casa,se precisa,é só gritar-ela disse e saiu.
Arthur: ta bom!
O que será que eu posso faze?Essa hora meus amigos devem estar dormindo. Droga, porque eu tinha que acordar essa hora?Acho que vou tocar violão, compor uma musica nova... Quem sabe. Toquei violão à manha inteira depois foi almoçar. Depois do almoço resolvi ir dar uma volta. Tomei um banho, troquei de roupa, peguei as chaves de casa e sai andando por ai.
‘’acho que vou à praia’’-pensei.
E foi isso que fiz, mas quando estava quase chegando esbarro em alguém...

Continua...

Whatsername - Capitulo dois


Down On The Street.
"Thought I ran into you down on the street...
Then it turned out to only be a dream!"
- Já estou aqui, relaxa, cara... – acalmei Micael, que gritava no celular. – Cinco minutos e eu estou aí.
Estacionei meu carro na rua, mão de vaca demais para pagar 10 libras por um estacionamento, e enfiei um boné na cabeça, completando meu disfarce. Atravessei a rua de cabeça baixa, procurando não chamar atenção. Cheguei ao outro lado e me camuflei no meio da multidão. Caminhei olhando para baixo, só levantando o rosto ao esbarrar em alguém.
- Me desculpe... – murmurei, subindo os olhos pelo corpo da garota em que tinha esbarrado. Sapatilhas de veludo pretas, saia xadrez, malha preta de manga comprida com decote princesa... Poderia... Seria ela? – Eu... Eu... – perdi a fala, incrédulo.
- Algum problema, Natasha? – ouvi uma voz masculina atrás de mim. Virei-me, piscando os olhos, para encontrar um cara de uns 30 anos me olhando desconfiado. Ao voltar os olhos para a mulher, encontrei-a usando uma calça jeans de cintura alta, regata branca e saltos. Não tinha 17 ou 18 anos, tinha 30. Não usava óculos nem boina.
Senti-me o cara mais idiota do mundo.
- Me desculpe... – repeti, vazando dali o mais rápido possível.
Eu estava ficando louco! Completamente louco!
Fui até o prédio da rádio onde daríamos a entrevista, passando batido pelo porteiro, que nem reparou em mim. A recepcionista me encaminhou a um elevador e indicou o vigésimo terceiro andar. Entrei no elevador meio fora de mim. Eu ofegava, meu coração batia rápido e minhas mãos soavam.
Vendo coisas... Além de tudo, agora estava vendo coisas!
Subi os vinte e três andares batucando freneticamente em minha perna. Desci no andar indicado completamente alterado. Chay me esperava no saguão.
- Nossa, dude, você viu um fantasma? – ele perguntou assim que me viu.
“Quase... Mais ou menos isso...” pensei, mas sorri, calado.
- Vai, vamos acabar logo com isso... – ele bocejou, dando meia volta. Fui atrás dele, sem condições para reagir.
“Finalmente!” todos suspiraram assim que eu entrei no estúdio. Sorri, anestesiado pela adrenalina, e sentei-me na única cadeira vaga.
- Voltamos, agora com o quarto integrante! Diga “oi” Arthur Aguiar! – o locutor exclamou, assim que a luz ficou vermelha.
- E aí, pessoal! – engasguei no microfone, minha voz saindo rouca.
- Eu estava esperando o Thur chegar pra perguntar o que todos os fãs de McFLY gostariam de saber: Qual foi a de Party Girl? Quero dizer, não é nada parecido com o estilo de vocês... É vontade de competir no mercado norte- americano?
Olhei para Chay, que ria. Micael e Pedro também. Sabíamos que aquela pergunta viria, mais cedo ou mais tarde. Apontei com a cabeça para Micael, indicando que ele responderia aquela pergunta. Ele se aproximou do microfone e eu desliguei.

Flashback On.

- Cara, pega mais uma cerveja pra mim? – Micael pediu, ligeiramente bêbado.
- Duas! – Pedro pareceu brotar do chão.
- Faça disso três e nós temos um acordo! – Chay comentou, fazendo a menina com quem conversava rir.
Virei os olhos. Só obedeceria porque minha própria cerveja havia acabado.
Atravessei a enorme multidão que lotava o terraço do hotel e entrei na cobertura. Ali só alguns casais conversavam, deixando a atmosfera mais tranquila. Fui até a cozinha, estancando atrás da porta. Vozes gritadas saíam de lá de dentro.

“Você é um babaca! Como pôde fazer isso comigo? Você não cansa de me humilhar?”
“Pare de ser dramática, foi só uma porra de um beijo...” uma voz masculina respondeu, meio arrastada. Parecia estar bêbado.
“Só um beijo? Só uma porra de um beijo? Eu vi vocês dois! Por que você beijaria alguém totalmente pelado? Eu sou a porra da sua namorada, Peter! E você não me respeita! Nunca me respeitou! Só sabe beber e arranjar confusão! Você é um monstro! Você sempre estraga tudo!”
Então ela ofegou um “me solta!” e logo em seguida ouvi algo se chocar contra a parede. A voz masculina murmurou “agora eu vou calar sua boca, sua vagabunda!”
Abri a porta de supetão, encontrando um cara alto e loiro segurando a garota da boina vermelha pelo pescoço, forçando-a contra a parede. Ela estava vermelha, e parecia desacordada.
- Solta a garota, seu covarde filho da puta! – me ouvi gritar, desferindo um soco certeiro em seu nariz. O cara cambaleou para trás, fechando os olhos verdes com força, e a garota se apoiou na parede, desnorteada. – Por que não mexe com alguém do seu tamanho, seu babaca? Vaza daqui antes que eu chame a porra da polícia! – terminei, ofegante.
O garoto passou a mão pelo nariz, fazendo uma careta ao ver o sangue nos dedos. Recuou dois passos e começou a andar em direção à porta da cozinha. Não sem antes lançar um olhar mortífero para a garota e vociferar:
- Isso vão vai ficar assim. – ameaçou, passando pela porta como um fantasma.
Olhei ofegante para ela, que me olhava sem expressão.
- Quem é você? – perguntou, com a respiração cortada.
- Um
 “obrigada” seria mais educado... – comentei, nervoso pela descarga de adrenalina, fazendo-a rir.
- Obrigada. – murmurou, envergonhada. – Você não precisava ter feito aquilo.
Olhei para ela, confuso.
- Como não? O cara ia te matar! – exclamei, e ela abaixou os olhos, ficando séria. – O que foi? Disse algo errado? Fiz algo errado?
- Você? – perguntou, subindo os olhos. Eles eram castanhos e profundos. – Não!
Que papo de maluco era aquele?
- Quer que eu chame a polícia? - perguntei, pegando meu celular no bolso.
- Não! - ela gritou, vindo até mim e recolocando o celular em meu bolso. - Não faça isso. Por favor.
Seus olhos eram suplicantes. Vacilei, antes de devolver o celular ao bolso.
- Tudo bem, como quiser... Arthur Aguiar, mas pode me chamar de Thur. – estendi a mão para ela, tentando amenizar a situação.
- Prazer, Thur. – ela cantarolou, como se não quase fora morta segundos antes. – Eu sou...
- Aguiar! – Pedro invadiu a cozinha, desesperado. – O Micael tá brigando com um cara lá fora!
Suspirei, virando os olhos. Sempre Micael... Sempre ele...
Olhei para a garota na minha frente, uma bonequinha despedaçada. Lancei um olhar de desculpas e saí sem me despedir.


Flashback Off.

Se ao menos eu tivesse ouvido seu nome ali mesmo, talvez não tivesse esquecido... Talvez...
- Acho que o Thur chegou só em corpo, galera! – o VJ me tirou dos pensamentos. Sorri, envergonhado.
- Foi mal, estou morrendo de sono... – me desculpei no microfone.
- Ouviram só isso, meninas? Thur está exausto! Qual de vocês se candidata a cuidar dele?
- Eu! – Micael exclamou, afetado.
Rimos todos. Era um novo começo para o McFLY! Infelizmente eu parecia estar preso ao passado...

Web Novela Nova !!!


Sinopse: Web Novela Para Sempre Nós

Lua se muda de São Paulo para o Rio de Janeiro, onde lá sua vida vira de ponta cabeça. Tem a personalidade forte e é muito leal a suas amigas. Vai estudar na melhor escola do Rio onde ira conhecer Arthur, um menino mimado e metido. Arthur é o mais popular da escola, por isso se acha o rei do pedaço, pois quase todas as garotas caem a seus pés, como eu disse quase todas, pois ira ter uma que ele não conseguira conquistar assim tão rápido, e será logo essa que ira mexer com ele... Mas isso tudo pode mudar, pois como o mundo da voltas,um precisará do outro e isso vai causar uma grande aproximação entre os dois...

41 Capitulo - Me ajuda?

 

POV Roberta

Horário livre fui então ler um livro no jardim, Pedro e Alice estavam ocupando o quarto novamente, sentei de baixo de uma árvore e comecei a ler, era um livro bem interessante, quando estava mudando de página sinto alguma uma mão tampar minha boca, parece que tinha um pano com alguma coisa nele, pois assim que respirei me senti tão tonta que desmaiei.

POV Diego
Estava conversando com o Tomas no horário livre, mais ai ele disse que queria namorar com a Carla, não disse nada, apenas assenti com a cabeça e fui embora do quarto, saco...
Era Pedro e Alice e Tomas e Carla, não que não houvesse outros amigos para eu estar, mas não tinha mais graça andar com eles, será que a Roberta tá ocupada? Podíamos ficar conversando ou qualquer coisa.

POV Roberta
Desperto com muita dor de cabeça e os olhos ardendo, pisco varias vezes para ver onde estava, mas era difícil distinguir o lugar... Não tinha ninguém lá, estava amarrada em uma cadeira e tudo escuro, seria difícil mesmo ver onde estava.
Era melhor ficar calma, não adiantaria nada me desesperar, alguém chega e apenas me diz:
- Gostou da surpresa? – Só pela voz pensei que podia ser ele... Mas ele não pode ser tão louco a esse ponto.
Infelizmente eu estava errada, era ele sim, ele era louco a esse ponto sim, pude ver quem era quando o mesmo acendeu a luz, reconheci o lugar, era o porão, o porão da banda, como ele sabia? Como?
XxX: Não vai responder coisa linda?
Roberta: Me solta Binho ! – Gritei.
Isso mesmo, Binho me sequestrou.
Binho: Não grita, se não vai se pior... – ele disse sorrindo.              
Roberta: Ok Binho, mas me solta, juro que não conto pra ninguém – menti, é claro.
Binho: Invés de encher meu saco toma esse suco ai.
Roberta: Eu não! - virei à cabeça.
Binho: Roberta...Roberta....
Roberta: Binho, agente não namora mais, não vamos na namorar, e me arrependo de já ter te namorado!
Binho: Para de marra, você nunca me esqueceu. – Ele me forçou a tomar aquele suco, pelo gosto tinha alguma coisa nele, passou alguns minutos fui ficando com sono...

POV Diego
Não achei a Roberta em lugar nenhum, é estranho, ela não ia fugir do nada, Acabou o horário livre, achei melhor continuar a procura, vai que alguma coisa aconteceu...

Tinha passado uns 10 minutos já, recebi uma mensagem da Carla perguntando – me se o que aconteceu comigo e se eu estava com a Roberta, Respondi dizendo que não, e que estava procurando ela, Ela mando um Ok, e avisou que o tal Binho também não apareceu.
Será que eles estavam juntos?
Fui pro jardim de novo, Bem de longe pude ver Binho, mas espera, tinha uma garota loira do lado dele, ela estava quase sendo arrastada, conclui que era Roberta, fui correndo até eles.
Binho: Vaza daqui garoto. – Ele gritou, era a Roberta sim.
Roberta: Me ajuda Diego – Ela disse fraca.       
Quando ele percebeu que ia apanhar simplesmente largou a Roberta, e veio em mim, sem pensar duas vezes dei um saco nele, e assim começamos a brigar, eu estava ganhando, consegui derruba – lo no chão dei uns chutes na sua barriga e no seu rosto ele já estava sangrando,mas mesmo assim continuei...
Achei melhor parar e ajudar a Roberta que parecia desmaiada... 

Continua...

Oiie !

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Whatsername - Capitulo um





Please Remember, Remember, December...
"Don't let these memories you left behind..."

Mantive os olhos fechados, com medo de perdê-la mais uma vez. Entretanto meus esforços foram em vão... Mais uma vez seu rosto se desmanchou em uma nuvem branca de realidade.

- Mais um pesadelo, Arthur? – a voz sonolenta ao meu lado perguntou.
- Sim... – murmurei, com a garganta seca. Finalmente abri os olhos e me sentei. – Volte a dormir, Lice...
- Hm... – ela gemeu, virando-se para o lado e me obedecendo.
Saí do quarto silenciosamente. Desci as escadas e fui até a cozinha. Enchi um copo de água e tomei uma aspirina. Minhas pernas ainda estavam bambas pelo sonho. Ela quase havia me dito seu nome mais uma vez... Quase...
Qual era o meu problema com aquela garota? Tantas outras vieram depois dela, tantas outras desapareceram no labirinto que era minha memória, mas ela, só ela, aparecia em meus sonhos.
Se Alice soubesse daqueles constantes sonhos com a garota da turnê de 2005 – como eu gostava de nomeá-la – não ficaria muito feliz. Era péssimo ter que enganá-la com a história dos pesadelos, mas eu não podia fazer nada para impedir. Os sonhos haviam começado no começo do mês, e desde então sua presença em minhas noites de sono era constante.
Perguntava-me o que aquilo poderia significar. Saudades dos meus tempos de garoto? Abstinência de novas experiências? Saco cheio de monogamia? O que aqueles sonhos queriam me dizer?
- Querido? – Dei um pulo no balcão da pia e me virei. Alice estava encostada na batente da porta só de camisola, com cara de sono. – Venha dormir. Você sabe que eu não consigo dormir sem você.
Sorri para ela. Sua preocupação era fofa. Eu amava aquela mulher. 
Minha mulher.
- Estou indo, linda. Só vou esperar a dor de cabeça passar...
- Bom, estou te esperando. – ela anunciou.
Ouvi-la subir as escadas. Quando a porta do quarto se fechou, fui até a sala, motivado a não deixar que aquela dor de cabeça me dominasse. Deitei-me no sofá, sentindo o corpo inteiro formigar e uma pressão horrível no cérebro. Sem nem pensar direito, adormeci.

Flashback On.

Era Dezembro de 2005. Nós éramos garotos em nossa primeira turnê. Não nos importávamos nem um pouco em não passar as festas de final de ano com nossos familiares. Era a nossa primeira viagem como banda, e estávamos animados demais para curtir aquele momento e fazer algumas besteiras.
- Micael, qual é o seu problema? – Chay ria enquanto Micael tentava, sem sucesso, colocar as lentes de contato.
- Meus olhos não abrem! Simplesmente não abrem! – ele gritou, desesperado.
- Pera aí, dude, eu vou te ajudar! – Pedro ofereceu, levantando-se da cama e entrando no banheiro onde Micael estava. Eu e Chay ouvimos um
 “outch” e logo depois uma explosão de risada dos dois.
- Eu nem quero saber o que está acontecendo aí dentro... – comentei, e Pedro saiu do banheiro segurando Micael pelos ombros.
- Estamos prontos. - anunciou. Subi os olhos dos meus tênis.
Micael usava óculos escuros.
Caímos novamente na risada, só parando ao ouvir três toques rápidos na porta. Entreolhamo-nos: Será que a festa do terraço havia sido cancelada?
Chay abriu a porta, curioso, dando de cara com uma garota em prantos. Devia ter uns 17 ou 18 anos, usava uma boina vermelha e óculos de grau de armação preta. Fazia o tipo intelectual, se não fossem seus olhos vermelhos e o nariz inchado, que a deixavam com a aparência de... Bem, de uma maluca. Ela vestia uma malha preta de manga comprida com um decote princesa e uma saia xadrez cinza e preta. Nos pés usava uma sapatilha de veludo preta. Parecia uma boneca.
- Pois não? – Chay perguntou, meio assustado.
- V-vocês... V-viram... Um g-garoto? – ela soluçou. – Loiro, a-alto, olhos v-verdes...?
- Não vimos ninguém. – Chay deu de ombros. – É urgente? Quer que ajudemos a procurar?
“Não, Chay, porra, nós vamos perder a festa!” pensei em gritar, mas a cara da menina era de partir o coração. Parecia arrasada.
- Não p-precisa, o-obrigada... – ela ofegou, dando meia volta e sumindo pelo corredor.


Flashback Off.

- Thur, estou indo. – Alice me acordou, sua voz se confundindo com a voz da garota chorosa. Olhei no relógio da TV, que apontava 8h17. – Não se esqueça que você tem entrevista às 9h.
Sua voz estava baixa. Ela estava magoada. Com motivos... Prometi a ela que subiria para dormir na cama e acabei adormecendo no sofá.
- Obrigado por me lembrar, amor. – agradeci, levantando-me cheio de dores, esfregando meus olhos cansados. Alice suspirou e abriu a porta para sair.
- Tchau, Thur. – murmurou.
- Tchau, Lice. – olhei para ela pela primeira vez. Usava um vestido floral que deixava suas pernas à mostra. Estava linda. – Tenha um bom dia. Eu amo você.


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Web Nova - Whatsername


Web Nova

Whatsername:

Arthur Aguiar está entrando em turnê com sua banda em 2005, Mais na noite da festa para comemorar o sucesso da banda, Arthur ‘ conhece ‘ uma moça, passam apenas uma noite juntos, com o passar dos anos, suas vidas tomam rumos diferentes...
Será que ele vai lembrar o nome da moça que mudou sua vida na turnê de 2005?
Leiam a web para descobrir !

- Obs: A web não é minha, é adaptada. ( A web verdadeira não tem sinopse. )


Outra Aviso...

Oiie ! É sabemos que faz tempo que não postamos, foi alguns problemas pessoais e tals.
Bom, arrumamos o blog ! ( Tava na hora, né? kk ) O que acharam?
Comentem ai ...


Voltaremos a postar, e terá algumas web's novas também, espero que gostem delas.




Quase esqueço....





Um feliz dia do amigo para todas vocês, espero que continuem acompanhando aqui e que gostem das mudanças... 


Beeijos <3 '